Aos valores religiosos não adere nenhum dever-ser. Não são valores de um dever-ser mas de um Ser, como refere Hessen em Filosofia dos Valores. Nisso se afastam dos valores éticos, para se aproximarem dos estéticos. No entanto, a realidade do sagrado não é, como a do belo, apenas uma realidade aparente, mas uma realidade no mais eminente sentido desta palavra: o sagrado/divino é, ao mesmo tempo, valor e ser.