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Ana Paula Rebelo Correia é a nova directora do Museu da Marioneta de Lisboa  | Marionetas | PÚBLICO

Por que razão diz não acreditar no livre-arbítrio?
O argumento para mim é muito claro. Quando reconhecemos que cada ação e decisão nossa são apenas partículas que atravessam o nosso corpo e o nosso cérebro, e que esse movimento é totalmente governado pelas leis da Física, percebemos que não há oportunidade para interferir. Vivemos num universo com leis. O nosso corpo e o nosso cérebro são totalmente governados pelas leis da Física, não há forma de as contornarmos. Nesse sentido, a liberdade que pensamos que temos é uma ilusão.

Mas somos nós que comandamos essas partículas…
A lição principal deste pensamento é que há muitas maneiras diferentes de descrever a realidade. Estou a descrevê-la da forma mais reducionista, ao nível das partículas e das leis que a comandam. A sua visão é de muito mais alto nível, é muito mais humana. Ambas as histórias são válidas. Quando percebemos que essa narrativa de mais alto nível está assente nesta visão reducionista porque, no fundo, não passamos de partículas que vão umas contra as outras, percebemos que podemos sentir que temos liberdade mas, lá no fundo, não a temos.

 

O artigo pode ser lido na íntegra aqui

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 22:43

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