Este pretende ser um "espaço" público de partilha de ideias, um espaço de comunicação...

03
Nov 15

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Como o Ciclo da Lua

Vai ter lugar no próximo dia 16 de dezembro, pelas 18.00, em Lamego, o lançamento do livro "Como o Ciclo da Lua: 28 Contos Filosóficos e Dilemas Éticos".

 

Sem excluir os adultos, o público-alvo da presente obra são as crianças e os jovens, e visa explorar o espírito crítico peculiar a estas idades com o recurso a histórias divertidas, dilemas éticos e respetivos planos ou atividades de discussão.

 

Numa linguagem informal, clara e imaginativa, o autor percorre neste livro uma considerável diversidade de temáticas filosóficas (o altruísmo, o amor, a felicidade, a relação do homem com a natureza, a emoção e a razão, o mito e a explicação racional dos fenómenos, o "estado de natureza", o determinismo, o ser e o dever-ser, o trabalho, a linguagem e o pensamento, a identidade, entre outros) sem, contudo, veicular uma filosofia específica nem instruções ou respostas concretas aos problemas nele levantados, porque, "a vida não é como os medicamentos que trazem uma literatura inclusa".

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 12:35

01
Nov 15

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Preços estão entre os 40 e os 85 mil euros

Uma empresa de barrigas de aluguer, prática proibida em Portugal, vai abrir um escritório em Lisboa, que promete realizar o sonho de ser pai ou mãe biológicos a quem possa pagar entre 40 mil aos 85 mil euros.

A empresa Tammuz, criada há dez anos em Israel, quer agora instalar-se em Lisboa, juntando-se a outras que já operam no mercado português mas apenas 'online'. Em declarações à Lusa, o administrador da empresa israelita, Roy Nir, garante que tudo será legal.

 

Empresa abre em Lisboa

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 23:31

             John Locke, filósofo inglês do século XVII, acreditava que uma vontade livre era uma ilusão. Para ilustrar essa crença, Locke utilizava a experiência mental do homem sozinho fechado num quarto. Enquanto dorme, alguém do lado de fora fecha todas as portas e janelas que dão acesso ao referido quarto. Entretanto, o homem ignora o facto de que se encontra fechado no quarto. Ao acordar, decide permanecer no quarto, pensando que tem a liberdade de escolher permanecer ou sair do quarto.

             Será a condição humana semelhante à do homem fechado no quarto?

            Na mesma linha de pensamento, o filósofo alemão do século XIX, Arthur Schopenhauer, sugere-nos a seguinte situação:

            “São seis horas; acabou-se o trabalho. Agora posso ir passear, ou ir ao clube; posso também subir à torre, para ver o pôr-do-sol; posso também ir ao teatro; posso também visitar este ou aquele amigo; na verdade, até posso sair a correr pelos portões da cidade em direção ao vasto mundo, e nunca mais voltar. Tudo isso depende inteiramente de mim; tenho completa liberdade; contudo, não faço qualquer uma dessas coisas; em vez disso, vou para casa, de forma igualmente voluntária, para junto da minha mulher.”

            Isto é como se a água dissesse:

            “Posso formar grandes ondas (como as tempestades do mar); posso correr por uma colina abaixo (como num rio); posso precipitar-me cheia de espuma e salpicos (como numa queda de água); posso erguer-me livremente no ar como um jato (como numa fonte); finalmente, até posso ferver e desaparecer (como a 100º centígrados de temperatura); contudo, não faço qualquer destas coisas; em vez disso, permaneço calma e límpida neste lago tranquilo.”

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 18:48

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