Espanha tem planos para a criação de um Cemitério-Laboratório Ibero-Americano de Criopreservação, onde corpos podem ser congelados na esperança de que, entretanto, a ciência descubra meio de ressuscitá-los.
O cemitério, que ainda não tem data para ser construído, terá capacidade para receber 500 corpos e o seu financiamento é garantido por interessados de alto poder aquisitivo que não só desejam viver eternamente, como ainda esperam beneficiar de descobertas científicas futuras para estar sempre jovens.
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Embora com matizes diferentes, esta notícia traz à memória o monstro de "Frankenstein" e renova a questão do significado da vida. O monstro foi literalmente "lançado no mundo", num mundo e num corpo que não escolheu. Daí o sentimento de "absurdo", um sentimento quase metafísico que traduz o divórcio profundo do homem (o monstro, neste caso) em relação ao mundo. Sente-se o ser mais desnaturado para quem o exterior se revela opaco e estranho. Dado que o homem é o "ser cujo ser é uma questão para si", o ab surdo nasce do confronto entre o apelo humano, a procura de sentido e o silêncio irracional do mundo.