Este pretende ser um "espaço" público de partilha de ideias, um espaço de comunicação...

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Jan 09

Os éticos contemporâneos costumam dividir as teorias da obrigação moral em dois géneros: deontológicas e teleológicas.

Uma teoria da obrigação moral recebe o nome de deontológica  (do grego déon, dever) quando a obrigatoriedade de uma acção não se faz depender exclusivamente das consequências da dita acção ou da norma a que se ajusta. 

Chama-se teleológica (de télos, em grego, fim) quando a obrigatoriedade de uma acção deriva somente das suas consequências.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 23:56

 «Ensaio sobre a Cegueira»

 

Um filme perturbador que denuncia a manipulação, a miséria e a precaridade das sociedades contemporâneas.

É o caos urbano que se instala e que força a sobrevivência física, mas também  a sobrevivência da dignidade humana. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.

 

 Um filme de Fernando Meirelles, baseado no romance de José Saramago.

 

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:55

bu00472.jpg Um livro a ler ...

 Após ter vivido durante algum tempo na aldeia de Tiavéa, pertencente ao grupo de Samoa que, por sua vez, faz parte integrante da ilhota de Upolu, e convivido  de perto com o chefe da tribo mais importante, de nome Tuiavii,  Erich Scheurmann editou um livro intitulado “Papalagui” onde deu a conhecer as notas tiradas por   Tuiavii  quando este, visitou por vontade própria todos os países europeus, adquirindo desta forma conhecimentos precisos sobre o modo de vida e cultura destes países. Tuiavii tinha um apurado  dom de observação que era sempre neutral e isenta de preconceitos. Nada o faria cegar, nem afastar-se da realidade.

Este é um livro revelador, que nos faz pensar sobre as nossas reais necessidades e naquilo que queremos fazer com o «nosso tempo». 


Ao ouvir o barulho da máquina do tempo, queixa-se o Papalagui assim: « Que pesado fardo; mais uma hora que se passou!» E, ao dizê-lo, mostra geralmente um ar triste (…) Como nunca fui capaz de entender isto, julgo que se trata de uma doença grave. «O tempo escapa-se-me por entre os dedos» (…) «Dá-me um pouco mais de tempo!» - tais são os queixumes do homem branco. (…) o homem branco tem vontade de fazer qualquer coisa e o seu coração arde por isso: que por exemplo, apetece-lhe ir deitar-se ao sol, ou andar de canoa no rio, ou ir ver a sua bem amada. Que faz ele então? Na maior parte das vezes estraga o prazer com esta ideia fixa: «não tenho tempo de ser feliz».  Dispondo de todo o tempo que queira, nem com a melhor boa vontade o reconhece.” 

O Papalagui - discursos de tuiavii, chefe de tribo de tiavéa nos mares do sul, Antígona

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:41

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