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Dez 08

 

"Para Sartre, e para todos os filósofos existencialistas, o homem é um existente em situação. Tem um corpo, um passado, amigos e inimigos, obstáculos perante si etc. Mas, por outro lado, é o homem existente que confere à situação o seu sentido. Por exemplo, um determinista, um "essencialista" pretenderia que os homens se revoltam porque estão numa "situação intolerável". Sartre afirma que nenhuma situação é intolerável em si mesma. É um projecto existencial de revolta que lhe conferiu esse sentido. Projectando as minhas intenções, os meus projectos, sobre a situação actual, faço da situação, qualquer que ela seja, um motivo da minha liberdade. As situações mais dolorosas e mais constrangentes não retiram ao homem a sua condição de existente livre, mas, pelo contrário, evidenciam-na. Sartre dizia em 1945: "Nunca fomos tão livres como durante a ocupação alemã". O paradoxo é só aparente, porque quanto mais uma situação é pressionante, difícil, trágica, mais urgente é a escolha". 

In  Luís Rodrigues e Júlio Sameiro, Introdução à Filosofia, 10.º ano, Vol. 1, Plátano Editora

(Ver Libertarismo ou Libertismo)

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 15:35

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