Este pretende ser um "espaço" público de partilha de ideias, um espaço de comunicação...

31
Dez 08

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 23:01

30
Dez 08

"Não gosto dos que nunca se riem; não são pessoas sérias", alguém disse. 

Porque é a rir que se corrigem os costumes e, sobretudo, a rir-se de si próprio, foi criada, nesta página, uma secção destinada ao humor, em especial ao "Humor Filosófico". Esperamos, deste modo, colmatar uma lacuna e responder aos apelos de alguns dos nossos leitores  que, modéstia à parte, já são alguns e dispersos por diversos continentes. Aqui ficam, para todos eles, os votos de um feliz 2009.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 15:57

29
Dez 08

A palavra Carácter etimologicamente significa cunho, ferrete?

"Imprimir carácter" era, antigamente, marcar o escravo ou a besta com o ferrete, ferro quente, que deixava impresso o sinal de propriedade. A palavra sofreu uma evolução semântica até designar o conjunto de características, físicas e morais de um indivíduo.

A palavra designa, por isso, o conjunto das disposições permanentes ou habituais de um indivíduo (seu éthos, de onde deriva ética). 

 Depois da invenção da imprensa, passou a designar também o tipo, o carácter que imprime a letra.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:46

28
Dez 08

 

 

 

Conforme foi oportunamente publicitado, realizou-se, no passado dia 15 de Dezembro do corrente ano de 2008, no auditório da Escola E.B. 2,3/S. de Moimenta da Beira, uma palestra dinamizada pelo professor Tiago Pita, presidente da Assembleia-Geral da Associação de Aconselhamento Ético e Filosófico em Portugal, alusiva ao tema “Para Que Serve a Filosofia?”.

A referida palestra decorreu no âmbito da comemoração do “Dia da Filosofia”.  
Nas suas linhas essenciais, o professor Tiago Pita iniciou a sessão com a divulgação de algum material bibliográfico, específico da temática em análise.
“Da mesma forma que a Medicina de nada serve se não expulsar as doenças do corpo, também a Filosofia de nada serve se não expulsar o sofrimento da mente”, prosseguiu o professor, citando Epicuro. De seguida, apelou no sentido do regresso ao espírito inicial da Filosofia: a teoria deveria aplicar-se a orientar a prática quotidiana e esta deveria esclarecer e actualizar aquela.
Posto isto, referiu alguns focos de atenção da Filosofia, na actualidade, tendo mencionado, nomeadamente, questões de natureza ética, questões relacionadas com o sentido da nossa existência assim como questões de “Vida ou Morte”.
Dada a escassez de tempo disponível e perante um entusiástico auditório constituído, na sua maioria, por alunos da disciplina de Filosofia dos 10.º anos, o orador orientou o seu discurso no sentido de que a Filosofia pode desempenhar um papel útil no aconselhamento, fazendo com que cada sujeito viva melhor. Este aconselhamento é distinto, referiu, do aconselhamento psicológico, psiquiátrico e psicanalítico, na medida em que visa ajudar sujeitos ditos “normais” com problemas “normais”.
Tiago Pita encerrou a palestra identificando domínios de aplicação do aconselhamento filosófico.
Aqui fica o registo, e mais uma vez, do endereço electrónico da Associação Portuguesa de Aconselhamento Ético e Filosófico:
O Grupo de Filosofia
publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:56

26
Dez 08

Três "adivinhas" para exercitar os neurónios, em tempo de férias e de frio:

 

I

- Com um A atrás de mim, faço esperar qualquer um.

- Gritam por mim nos assaltos.

- Avançada, protejo as tropas.

- Conservo cabeças secas em dias de chuva.

- Velo pelas costas dos outros.

 

II

- Surgi em 1927.

- Sou brilhante e muito cobiçado.

- Celebram-me todos os anos, pelo menos em 23 exemplares.

- Nunca recompensei Portugal.

- O meu nome também pode aplicar-se a uma pessoa.

 

III

- O andar é difícil quando me alojo na asa.

- Posso medir o tempo.

- Por vezes, tenho bico.

- Dou importância a um Duque.

- Dou-me bem com os meus fiéis amigos.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 23:27

24
Dez 08

Grupo de Filosofia.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:12

23
Dez 08

"Tal como o espaço, o tempo também não é, para o homem religioso, nem homogéneo nem contínuo. Há, por um lado, os intervalos de tempo sagrado, o tempo das festas (na sua grande maioria, festas periódicas); por outro lado, há o tempo profano, a duração temporal ordinária na qual se inscrevem os actos privados de significação religiosa. Entre estas duas espécies de tempo, existe, bem entendido, solução de continuidade, mas por meio dos ritos o homem religioso pode passar, sem perigo, da duração temporal ordinária para o tempo sagrado.

(...) O tempo sagrado é pela sua natureza própria reversível, no sentido em que é, propriamente falando, um tempo mítico primordial tornado presente. Toda a festa religiosa, todo o tempo litúrgico, representa a reactualização de um evento sagrado que teve lugar num passado mítico, no começo. Participar religiosamente de uma festa implica a saída da duração temporal ordinária, e a reintegração do Tempo mítico reactualizado pela própria festa."

ELIADE, Mircea, O Sagrado e o Profano

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:19

22
Dez 08

Educar:

1. de "educare" (= alimentar)

2. de "educere" (= tirar para fora)

 

No primeiro sentido: 

- Alimentar. Ensinar. Mobilar. Jogar. Impor normas exteriores.

Entendida neste sentido, a educação funciona como condicionamento, amestramento, domesticação.

"Dêem-me uma criança e farei dela o que vós quiserdes" (Watson).

 

No segundo sentido:

- Tirar para fora. Aprender. Ajudar a arrumar a mobília. Treinar (método socrático).

Entendida neste sentido, a educação funciona como libertação: de si mesmo; do seu psiquismo; do seu corpo; dos outros; das propagandas.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:08

20
Dez 08

Dos Valores Éticos podem dar-se as seguinte características:

 

a) Só podem ser seus portadores as pessoas, nunca as coisas; só seres espirituais podem realizar valores morais;

b) Os valores éticos têm o carácter de exigências e imperativos absolutos; exigem, imperiosamente, que a consciência os atenda e realize;

c) Os valores éticos dirigem-se a todos os homens; são universais; a sua pretensão a serem realizados é universal.

d) Constituem uma norma ou critério de conduta que afecta todas as esferas da nossa actividade e da nossa conduta na vida.

 

Como exemplo de valores éticos podem ser mencionados:

 

- o bem;

- a honestidade;

- a bondade;

- o altruísmo;

- a amizade;

- a lealdade;

- a solidariedade

- ...

 

O que nos podem ensinar os animais não humanos a propósito dos valores éticos?

 

Veja-se, a este propósito, o seguinte vídeo:

 

Cão tentando salvar outro cão comove o Chile

OU ainda,

 Verdadeira amizade! Historia Real ...

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 00:30

19
Dez 08

 

Na série de ideias - substância, corpo, vivente, animal, homem - ordenados por ordem decrescente de extensão, a ideia de homem é a ínfima espécie (a ideia que não apresenta abaixo de si senão indivíduos); animal, vivente e corpo são géneros em relação às ideias de menor extensão e espécies, quando relacionadas com as de maior extensão; substância é o género supremo ou categoria; animal é o género próximo de homem. Acima de todos os géneros e englobando as categorias, está a ideia de ser. A diferença específica é a característica que se junta ao género próximo para constituir a espécie, aumentando-lhe a compreensão.

publicado por Carlos João da Cunha Silva às 23:33

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